segunda-feira, 26 de março de 2007

Medo de perder o quê?!?


Medo!
O que é ter Medo?
O que é sentir Medo?
Medo de quê?
Medo de quem?

Será que existe tal coisa a que chamamos medo?
Lá que existe, existe, porque lhe demos um nome…
Ou será que lhe demos um nome para lhe dar existência?
Temos medo de tanta coisa!
Medo de me magoar….ou de magoar!
Medo de ficar, medo de partir!
Medo de voar ou de deixar fugir!
Medo de falar … ou de me ouvir?
Medo da verdade …. Medo de sentir!
Medo de chorar e medo de sorrir!
Medo de mostrar medo!
Medo de ter Medo!
Medo!
Medo de mim!
Medo de me espelhar,
Medo de me enfrentar,
Medo de perder o Medo!

Afinal não existe,
A não ser dentro de mim!
É uma invenção minha!


O medo é a maior parte do tempo, o nosso pior inimigo.

Tantas coisas que deixamos de fazer por medo. E é verdade que só existe dentro de nós, somos nós que o criamos, a partir de experiências que nos marcam, de feridas que teimam em não sarar.

Apesar disso, a vontade e a esperança de chegar aos nossos sonhos terá também a sua força.

E o medo NÃO SERÁ mais forte. Acredito na capacidade do ser humano se superar.

Eu pelo menos tenho de tentar.


Denso azul

quinta-feira, 22 de março de 2007

Às vezes é quando... Menos se espera... PARABÉNS ;-)...




Às vezes é quando menos esperamos. É quando olhamos para o lado, distraídos, e vemos, num rompante, todo o sentido daquilo que somos.


Às vezes é quando estamos preparados para qualquer outra coisa. Para tudo, para mudar de caminho, sorrir à vida, abrir os braços como que a dizer “Estou aqui”.


Às vezes é quando olhamos noutra direcção. E a bússola da vida, subtilmente, nos mostra o Norte.


Às vezes é quando não queremos nada daquilo. Quando temos outros projectos para nós.


Às vezes é quando temos alguém. Com quem rir, com quem partilhar, com quem pedir ao tempo que se atrase para ficarmos mais um pouquinho.


Às vezes é quando nos sentimos felizes. Sós.


Às vezes é quando pegamos no mundo. Como se não coubéssemos dentro dele.


Às vezes é quando estamos parados. Enquanto tudo à nossa volta avança.


Às vezes é quando queremos gritar. Mas só o fazemos em silêncio.


Às vezes é quando sorrimos. Porque nos apetece. E é quando, nesse às vezes que é a vida, o acaso, a brisa que conspira sem que nos apercebamos, e é nesse às vezes, em que o relógio avança ao seu ritmo desconcertante que, às vezes, num rompante, tudo aquilo que somos deixa de fazer sentido.




Foi num desses às vezes que te conheci e por isso aqui estou eu a escrever para ti e a deixar-te aqui os PARABÉNS crominho...




©Denso azul

quarta-feira, 21 de março de 2007

Amor é fogo que arde sem se ver**


Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luiz Vaz de Camões


**Dia Mundial da Poesia

quarta-feira, 14 de março de 2007

A realidade básica da vida está nas relações humanas!




MAS...
Será que temos relações ou ralações??? Sim, não é para brincar com a palavra, é para examinar a qualidade das nossas relações.