domingo, 3 de setembro de 2006

Escrevo-te agora...para ti!!!


E tu sem te importares despedes-te assim frio...
Ficas do lado de fora do abraço, logo não existes.
Deixas de ser sonho.
Porque o que sinto hoje é a dor da história repetida...
Hoje escrevo
Dedicada a ti,
já em tua memória...
tenho uma memória fantástica.
Selectiva, diziam-me um dia destes...
Memória estranha que deixa o sonho apagar-se como um ficheiro anexo neste cérebro com processador virtual.
Questionavas porque escrevia a um amor assim..
A minha história instituída.
No momento escrevo-te a ti, és a minha história do momento
De novo instituída, só história, não sei de ti...
Quem és?
Porque vieste até mim
Disfarçado em palavras ou na falta delas
Sedento de amor
A transbordar sonho.
Porque surgiste na minha vida?
Porque andaste de roda de mim?
Porque andei de roda de ti?
Porque andamos de roda um do outro?
Nunca te revelaste fora do sonho que dizias querer viver
E porque só agora me dou conta ou talvez não?
Afinal eu fui sempre o papel secundário dentro do teu sonho...
Mas, não importa isso, fico magoada só, para que saibas.
A minha memória é selectiva.
Recordo o bom de ti...
Tudo o resto são palavras
E
NENHUMA PALAVRA É INOCENTE!!!
© Denso azul

1 comentário:

Sandra Policarpo disse...

Honestamente falando, há momentos em que apetece matar o amor...

... quando ele nos transtorna os dias, os pensamentos, a alegria...

... quando nos transforma o sorriso em tristeza marcada...

O amor é injusto quando amamos a pessoa errada e mais injusto ainda quando pelo meio irrompe uma terceira pessoa que poderia devolver-nos o sorriso que a outra roubou...